Das ideias permanentes
descarto o passado
entre parentes
e os conselhos
dos mais velhos
o jogo de luzes
visto pelo espelho
carrega o significado
da função dos atos: restam
horas decorridas em jogos
de sexos desprovidos
de maturidade
permanecem os ensaios
não oferecidos ao avesso:
a concretização da descoberta
na transmutação da história
em farsa.
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
domingo, 29 de janeiro de 2012
POEMA DEDICADO
A PALAVRA
A Pedro Du Bois
A palavra liberta de prisões
entre mares e rios de nostalgia,
para além das linhas do destino
em círculos ocultos de outra luz.
Ana Muela Sopeña
A Pedro Du Bois
A palavra liberta de prisões
entre mares e rios de nostalgia,
para além das linhas do destino
em círculos ocultos de outra luz.
Ana Muela Sopeña
*****
LA PALABRA
A Pedro Du Bois
La palabra libera de prisiones
entre mares y ríos de nostalgia,
más allá de las líneas del destino
en círculos ocultos de otra luz.
Ana Muela Sopeña
La palabra libera de prisiones
entre mares y ríos de nostalgia,
más allá de las líneas del destino
en círculos ocultos de otra luz.
Ana Muela Sopeña
*****
LA PARAULA
A Pedro Du Bois
La paraula allibera de presons
entre mars i rius de nostàlgia,
al dellà de les línies del fat
en els cercles ocults d'una altra llum.
La paraula allibera de presons
entre mars i rius de nostàlgia,
al dellà de les línies del fat
en els cercles ocults d'una altra llum.
Ana Muela Sopeña
Traducció al català: Pere Bessó
sábado, 28 de janeiro de 2012
IMAGINAR
Não conheço do final
o início de me fazer melhor
abutre autofágico
devoro minha carne
sangro e exangue
deixo o corpo exposto
o final segue inalcançável
futuro: guardar a melhor
parte para o banquete
assegurado ao fim
imaginado.
(Pedro Du Bois, inédito)
o início de me fazer melhor
abutre autofágico
devoro minha carne
sangro e exangue
deixo o corpo exposto
o final segue inalcançável
futuro: guardar a melhor
parte para o banquete
assegurado ao fim
imaginado.
(Pedro Du Bois, inédito)
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
SER
Não sou do dia passado
o futuro. Nem me apresento
em imagem anunciada: o vento
fala sua passagem e o cão late
a escuridão. Outros animais
silenciam em defesa e o indefeso
homem se lamenta. Não oponho
resistência ao encontro. Nem me faço
o forte oposto ao ataque: sofro
a consequência de ser estático
entre rápidos cidadãos. Tenho
nos olhos a imagem derradeira
da infância e o barulho do trem
indo embora ensurdece os sentidos.
Não me digo conivente e cumprimento
sorrindo cada um dos convidados.
(Pedro Du Bois, inédito)
o futuro. Nem me apresento
em imagem anunciada: o vento
fala sua passagem e o cão late
a escuridão. Outros animais
silenciam em defesa e o indefeso
homem se lamenta. Não oponho
resistência ao encontro. Nem me faço
o forte oposto ao ataque: sofro
a consequência de ser estático
entre rápidos cidadãos. Tenho
nos olhos a imagem derradeira
da infância e o barulho do trem
indo embora ensurdece os sentidos.
Não me digo conivente e cumprimento
sorrindo cada um dos convidados.
(Pedro Du Bois, inédito)
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
LUGARES
Evito os lugares
altos
busco na planície a certeza
de estar cercado
conheço da terra a altura
necessária ao estabelecimento
dos limites
no alto o pássaro transita
em declínio. No chão a fera
ostenta a vontade
- pertenço ao solo inconcluso
das certezas incomunicáveis.
(Pedro Du Bois, inédito)
altos
busco na planície a certeza
de estar cercado
conheço da terra a altura
necessária ao estabelecimento
dos limites
no alto o pássaro transita
em declínio. No chão a fera
ostenta a vontade
- pertenço ao solo inconcluso
das certezas incomunicáveis.
(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 22 de janeiro de 2012
LEVE
O inseto
insiste
no voo
- a leveza
repousa no efêmero -
levado pelo vento
entorna doses
ao líquido e espera
secar o tempo
- a leveza traduz
em ares
a imponência
da estátua -
conduzido ao leito
se desfaz em dobras
de lençois menores
- a leveza seduz
em intimidades.
(Pedro Du Bois, inédito)
insiste
no voo
- a leveza
repousa no efêmero -
levado pelo vento
entorna doses
ao líquido e espera
secar o tempo
- a leveza traduz
em ares
a imponência
da estátua -
conduzido ao leito
se desfaz em dobras
de lençois menores
- a leveza seduz
em intimidades.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
CORPOS E JANELAS
Recobre o corpo
(na janela fechada
o vulto conhece os contornos)
no véu oposto ao pecado
(na janela fechada o contorno
é vislumbrado)
segue o caminho ordenado
no sentido descoberto em sentimentos
(de nenhuma janela
contemplam vultos
incontornáveis)
entrega a oferta em pagamento
e do tormento ressurge purificada
(o vulto entre janelas
no contorno do corpo
refaz o olhar)
sendo a mulher com o corpo
desnudado sabe do trajeto
(o vulto permanece morto
junto à janela).
(Pedro Du Bois, inédito)
(na janela fechada
o vulto conhece os contornos)
no véu oposto ao pecado
(na janela fechada o contorno
é vislumbrado)
segue o caminho ordenado
no sentido descoberto em sentimentos
(de nenhuma janela
contemplam vultos
incontornáveis)
entrega a oferta em pagamento
e do tormento ressurge purificada
(o vulto entre janelas
no contorno do corpo
refaz o olhar)
sendo a mulher com o corpo
desnudado sabe do trajeto
(o vulto permanece morto
junto à janela).
(Pedro Du Bois, inédito)
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
ANTES
Posso dizer
da civilização anterior
não representada
na escalada
seus hábitos alimentares
seus hálitos desarmados
seus álibis de sobrevivência
sombras
sobras de histórias
fragmentadas
pedaços
de vasos
argilosos
nada posso contar
sobre antes: provas
imateriais não servem
de alimento.
(Pedro Du Bois, inédito)
da civilização anterior
não representada
na escalada
seus hábitos alimentares
seus hálitos desarmados
seus álibis de sobrevivência
sombras
sobras de histórias
fragmentadas
pedaços
de vasos
argilosos
nada posso contar
sobre antes: provas
imateriais não servem
de alimento.
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
CORPOS
O som do avião
longínquo
traduz em terra
a prisão consentida
do corpo na física
elementar do conhecimento
a força
o empuxo
aerodinâmica
meus pés descansam
sobre o espaldar da cadeira
sonho corpos alados e longe
o som do avião se desfaz
em ondas.
(Pedro Du Bois, inédito)
longínquo
traduz em terra
a prisão consentida
do corpo na física
elementar do conhecimento
a força
o empuxo
aerodinâmica
meus pés descansam
sobre o espaldar da cadeira
sonho corpos alados e longe
o som do avião se desfaz
em ondas.
(Pedro Du Bois, inédito)
sábado, 14 de janeiro de 2012
SEM SAÍDA
No quarto a mulher
grita meu nome
derruba objetos
e tenta se levantar
presa em amarras
maldiz meu nome
esbraveja minha morte
e pede socorro
preso em minha vida
faço que não escuto
somos prisioneiros
(penso: inúmeros
autores concordam
comigo)
pena o que ela possa
ter quebrado
ainda bem que estamos
amarrados
em nós
dois.
(Pedro Du Bois, inédito)
grita meu nome
derruba objetos
e tenta se levantar
presa em amarras
maldiz meu nome
esbraveja minha morte
e pede socorro
preso em minha vida
faço que não escuto
somos prisioneiros
(penso: inúmeros
autores concordam
comigo)
pena o que ela possa
ter quebrado
ainda bem que estamos
amarrados
em nós
dois.
(Pedro Du Bois, inédito)
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
VAGAR
Procuro viver no vagar
de cada dia: canto
pela noite em festas
não me quero rápido
e rasteiro: quero a calma
do vento sobre o feito
desfeito em brisas
não me aligeiro ao espanto
espano o tédio na velocidade
de cada calma caminhada
olho ao longo
e o longe é plácido
em mar revolto
não me revolto ao tempo
desentranhado da passagem.
(Pedro Du Bois, inédito)
de cada dia: canto
pela noite em festas
não me quero rápido
e rasteiro: quero a calma
do vento sobre o feito
desfeito em brisas
não me aligeiro ao espanto
espano o tédio na velocidade
de cada calma caminhada
olho ao longo
e o longe é plácido
em mar revolto
não me revolto ao tempo
desentranhado da passagem.
(Pedro Du Bois, inédito)
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
ESTAR
Não estava lá, Federico estava;
não participei das ações, Orwel participou;
nem me uni aos negros desarmados, foram mortos.
Nasci depois do tempo
necessário ao medo inculcado
na infância pelo cumprimento
cortês e respeitoso.
Não me encaminhei à luta, trabalhei
os dias necessários ao recolhimento; ousei
me esconder em formulários e família, depurei
os sentidos no silêncio dos escritórios.
Morri antes do tempo
desnecessário ao medo instalado
no começo: o descumprimento
inoportuno do regulamento.
Federico estava e a morte o colheu
antes da hora.
(Pedro Du Bois, inédito)
não participei das ações, Orwel participou;
nem me uni aos negros desarmados, foram mortos.
Nasci depois do tempo
necessário ao medo inculcado
na infância pelo cumprimento
cortês e respeitoso.
Não me encaminhei à luta, trabalhei
os dias necessários ao recolhimento; ousei
me esconder em formulários e família, depurei
os sentidos no silêncio dos escritórios.
Morri antes do tempo
desnecessário ao medo instalado
no começo: o descumprimento
inoportuno do regulamento.
Federico estava e a morte o colheu
antes da hora.
(Pedro Du Bois, inédito)
domingo, 8 de janeiro de 2012
VELHO
A idade
quando dizem
velho
não atrapalhe a passagem
velho
como lhe diz respeito
velho
isso foi no seu tempo
velho
idades delimitam o corpo
em cansaços
e a morte
aquece o presente.
(Pedro Du Bois, inédito)
quando dizem
velho
não atrapalhe a passagem
velho
como lhe diz respeito
velho
isso foi no seu tempo
velho
idades delimitam o corpo
em cansaços
e a morte
aquece o presente.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
ACOMPANHAR
Parado
acompanho
a passagem do planeta
enquanto estiver aqui
não faço falta
sou tempo
iluminado
na passagem
na curva necessária
a retidão aparente.
(Pedro Du Bois, inédito)
acompanho
a passagem do planeta
enquanto estiver aqui
não faço falta
sou tempo
iluminado
na passagem
na curva necessária
a retidão aparente.
(Pedro Du Bois, inédito)
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
RESTOS E SOBRAS
Nada resta
do destino
vendido em pouco
peso
preso
aos compromissos
de todo o sempre
o ressurgido grito
se faz ausente
anomalias das vertentes
secam ventres
e se despem em luzes
o pouco medo solto pelos cantos
esconde a face no diariamente
e lágrimas secam ao vento.
(Pedro Du Bois, inédito)
do destino
vendido em pouco
peso
preso
aos compromissos
de todo o sempre
o ressurgido grito
se faz ausente
anomalias das vertentes
secam ventres
e se despem em luzes
o pouco medo solto pelos cantos
esconde a face no diariamente
e lágrimas secam ao vento.
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
REMANESCER
Na condição exemplar de quem luta
pela liberdade pátria e ensanguenta
a roupa rasgada na fuga pela mata
concretada das emboscadas
ao longo das cidades
rebelde cantador de músicas ligeiras
altera o ânimo dos descrentes
e ouve a palavra de ordem
jovem envelhecido no combate
das pedras e das perdas
acumuladas na sorte
grande de loterias espúrias
quem avança pelo flanco
e de ambos os lados
recebe os tiros
desferidos em defesa
do que chamam de honra
de família e de liberdade
sobre a vida interrompida
na manhã não esclarecida
de armas sobre as mãos
e de mãos para cima
na desonra de ficar em casa
e fazer da trincheira
mero apetrecho de inverdades
luta pelo dinheiro adquirido
na transação das espertezas
e se diz presente
em cada dia de trabalho
no direito inalienável de ser traído
atraído pelo lusco-fusco das histórias
mal contadas em mesas e escrivaninhas
de poderes desacompanhados de copos
vazios do líquido sôfrego em gargantas
secas de acompanhamentos
avança em vida e se diz rendido
aos prazeres da mecânica
monetarista em discursos ocos
de semânticas arremessadas
ao corpo jovem que se distrai
ao alcance da mão tem a verdade
e a joga fora na saciedade infinda
dos contratos firmados em letras
garrafais de onde ressurgem dias
anteriores de graça e beleza
e os estertores dos canhões
não mais direcionados
sobe ao limbo e retira a folha
impressa colada ao poste
na desfeita imagem
esterilizada do cometa
decadente da vitória
é sobrevivente
e recebe a desgraça
da vida alcançada
nas palavra tosca das sirenes
disparadas em alarmes
de quem luta
em vão e perde a batalha
acende a luz e se revê no espelho
como visto através do vidro
que separa sua vida
do mistério inexistente
em olhos silentes
dos perigos e das maravilhas
das horas travadas
tenta dormir em cada noite
e no escuro do quarto escuta
vozes desconhecidas
em batidas laterais
no corpo que se debate
enquanto dependurado
(ofuscado domínio perde
conjecturas e se espalha
sobre o nada restante
das evidências)
altera palavras em interrogatórios
e desdiz o dito em que acrescenta fatos
fortuitos e da desdita sabe a ocorrência
porque alguns se intrometem
e recebem elogios indevidos
percebe a tática usual
das carabinas em avanço célere
sobre corpos desacompanhados
na escuridão do tempo
onde enterrados os mitos
não é você quem se arvora
em companheiro e desarruma a cama
desfeita em abraços fosse o lado
avesso das conquistas
e pernoitasse
em derrotas sucessivas
aumenta a dor e nada conta
aos ouvintes desatentos
das conversas bêbadas
nos bares da vida
escritórios reluzentes conduzem
pessoas avizinhadas ao sucesso
inconsumido por onde transitam
e espreitam novos senhores
despercebidos nas batalhas
outros tempos de encobertas
verdades assoberbadas de tarefas
burocráticas fazem da história
mera cortina entrecerrada
em pontos finais
remanescente dos tempos
não lembrados tem a memória
e a dor de a ter conduzido
em cada passo marcado
em ferros atravessados
sobre as mãos
do lado de fora não se volta
ao sucesso: lembranças
da companhia incruenta e cruel
nas desavenças não permitidas
em tempos presentes.
(Pedro Du Bois, inédito)
pela liberdade pátria e ensanguenta
a roupa rasgada na fuga pela mata
concretada das emboscadas
ao longo das cidades
rebelde cantador de músicas ligeiras
altera o ânimo dos descrentes
e ouve a palavra de ordem
jovem envelhecido no combate
das pedras e das perdas
acumuladas na sorte
grande de loterias espúrias
quem avança pelo flanco
e de ambos os lados
recebe os tiros
desferidos em defesa
do que chamam de honra
de família e de liberdade
sobre a vida interrompida
na manhã não esclarecida
de armas sobre as mãos
e de mãos para cima
na desonra de ficar em casa
e fazer da trincheira
mero apetrecho de inverdades
luta pelo dinheiro adquirido
na transação das espertezas
e se diz presente
em cada dia de trabalho
no direito inalienável de ser traído
atraído pelo lusco-fusco das histórias
mal contadas em mesas e escrivaninhas
de poderes desacompanhados de copos
vazios do líquido sôfrego em gargantas
secas de acompanhamentos
avança em vida e se diz rendido
aos prazeres da mecânica
monetarista em discursos ocos
de semânticas arremessadas
ao corpo jovem que se distrai
ao alcance da mão tem a verdade
e a joga fora na saciedade infinda
dos contratos firmados em letras
garrafais de onde ressurgem dias
anteriores de graça e beleza
e os estertores dos canhões
não mais direcionados
sobe ao limbo e retira a folha
impressa colada ao poste
na desfeita imagem
esterilizada do cometa
decadente da vitória
é sobrevivente
e recebe a desgraça
da vida alcançada
nas palavra tosca das sirenes
disparadas em alarmes
de quem luta
em vão e perde a batalha
acende a luz e se revê no espelho
como visto através do vidro
que separa sua vida
do mistério inexistente
em olhos silentes
dos perigos e das maravilhas
das horas travadas
tenta dormir em cada noite
e no escuro do quarto escuta
vozes desconhecidas
em batidas laterais
no corpo que se debate
enquanto dependurado
(ofuscado domínio perde
conjecturas e se espalha
sobre o nada restante
das evidências)
altera palavras em interrogatórios
e desdiz o dito em que acrescenta fatos
fortuitos e da desdita sabe a ocorrência
porque alguns se intrometem
e recebem elogios indevidos
percebe a tática usual
das carabinas em avanço célere
sobre corpos desacompanhados
na escuridão do tempo
onde enterrados os mitos
não é você quem se arvora
em companheiro e desarruma a cama
desfeita em abraços fosse o lado
avesso das conquistas
e pernoitasse
em derrotas sucessivas
aumenta a dor e nada conta
aos ouvintes desatentos
das conversas bêbadas
nos bares da vida
escritórios reluzentes conduzem
pessoas avizinhadas ao sucesso
inconsumido por onde transitam
e espreitam novos senhores
despercebidos nas batalhas
outros tempos de encobertas
verdades assoberbadas de tarefas
burocráticas fazem da história
mera cortina entrecerrada
em pontos finais
remanescente dos tempos
não lembrados tem a memória
e a dor de a ter conduzido
em cada passo marcado
em ferros atravessados
sobre as mãos
do lado de fora não se volta
ao sucesso: lembranças
da companhia incruenta e cruel
nas desavenças não permitidas
em tempos presentes.
(Pedro Du Bois, inédito)